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OPINIÃO: Então é Natal! Cadê a solidariedade?


Nesta fase do ano costumamos fazer uma reflexão sobre tudo o que fizemos para nós e para o próximo. Nos preocupamos com os mais necessitados. E prometemos construir um mundo melhor no próximo ano. Sempre deixando para amanhã o início destas mudanças. Até quando vamos aceitar que o país mais rico do mundo tenha gente passando fome? Só o Estado de Roraima, com suas minas de nióbio, esmeralda, petróleo e biodiversidade são capazes de gerar recursos para resolver o problema de educação e saúde no Brasil.

No entanto, mais de 300 ONGS, de fora do país, estão explorando esta área rica, enquanto na pobreza do Nordeste tem menos de 10 ONGS atuando. Quais os interesses? Quem está ganhando com isso? E quanto? Até quando vamos admitir que se use a pobreza para manter o poder político e a reeleição de usurpadores? Até quando vamos permitir que pessoas morram em filas de hospitais, enquanto os recursos vão para o bolso de torturadores e assassinos. Até quando vamos permitir que o Ensino Fundamental seja de péssima qualidade e continue criando analfabetos funcionais. Quando teremos escolas em dois turnos, com ensino de qualidade e alimentação, sem que inescrupulosos desviem dinheiro da merenda para seus proveitos próprios, tirando a chance de uma geração se desenvolver?

Quando teremos um piso salarial digno para os professores, e não uma demagogia onde quem criou o piso não pagou, tinha só objetivos eleitoreiros. Até quando vamos ouvir que as pessoas empregadas trabalham demais, quando temos 14 milhões de desempregados buscando uma vaga sem nenhuma qualificação. Até quando veremos nossa população sendo dividida para ser manipulada. Incentivo a discriminação e homofobia, se todos somos seres humanos iguais que merecem respeito?

Quando as pessoas vão entender que para terem direitos precisam cumprir com seus deveres primeiro?! Estamos vivendo um momento de muito "mimimi" e pouca ação. Solução existe, não há é vontade de fazer a coisa certa, a médio e longo prazo. A curto prazo temos é que usar paliativos para não deixar os mais carentes desamparados.

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